top of page

Educação alimentar é fundamental para evitar a obesidade infantil


(Via: Google)

Chocolates, bolachas e salgadinhos. Guloseímas que a maioria das crianças adorariam comer diariamente. Mas será que os pais deveriam deixá-los digerir esses alimentos com tanta frequência? Essas e outras dúvidas foram explicadas ao Comer é Vida, pela nutricionista Thamires Aguiar dos Santos, 25, Sorocaba (SP).

Para Thamires, a primeira atitude a ser tomada pelos pais é procurar um especialista. Geralmente, levando a um pediatra que o encaminhará. "Cada criança é um caso e a fase infantil é a mais fácil de ser tratada", comenta Thamires. Ela explica que o especialista irá verificar o Índice de Massa Muscular (IMC), conforme a idade, peso e tamanho, para entender a situação e depois diagnosticar qual o tratamento indicado no caso.

Dados de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), afirmam que uma em cada três crianças com idade entre cinco e nove anos está com o peso acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde. Outro relatório da OMS diz que o número de crianças com sobrepeso e obesidade no mundo pode chegar a 75 milhões em 2025, caso nada seja feito em relação à obesidade infantil.

Segundo Thamires, a reeducação alimentar só vai conseguir ser concretizada se houver cooperação da família. Como exemplo, ela diz que geralmente a criança está com sobrepeso porque ao invés de ter a alimentação com frutas, verduras, nos horários certos, a mãe em casa e para o lanche escolar manda: salgadinhos, bolachas, sucos industrializados. O que na verdade, deveriam ser frutas, lanches nutritivos e sucos naturais.

Embora a maioria dos pais tenham uma rotina agitada, a alimentação dos filhos não deve ser algo deixado de lado. A nutricionista afirma que muitos casos de obesidade são gerados dentro das próprias casas. "A criança não tem discernimento do que é saúdavel e muito menos a capacidade de comprá-los", comenta. O hábito de se comer frutas, verduras e legumes, é responsabilidade familiar, algo que não pode ser terceirizado.

Mudança de atitudes torna-se necessário

(Via: Google)

As cons

equências de uma má alimentação podem gerar: dimiuição da auto estima, apnéia, desvio de coluna, lesões em articulações, pé chato, problemas cardíacos, problemas respiratórios, estrias, riscos de diabetes e gordura no fígado. Para que isso não aconteça a reeducação alimentar é fundamental.

Thamires sugere que seja praticado exercícios físicos, tais como: caminhada, andar de bicicleta, natação. A duração deve ser, no mínimo, quatro vezes na semana e que seja uma atividade contínua de, pelo menos, meia hora. E que haja de 5/6 refeições durante o dia: Café da manhã, colação 10 horas (é o lanche da manhã, pode ser fruta, iorgute, cereal - todos sem açúcar), almoço, lanche da tarde (igual a colação), janta e o ideal para a criança seria jantar cedo, entre 18h à 19h. E caso a criança não durma cedo, um chá, dependendo da idade, a mamadeira.

Abiezér está aprendendo a comer verduras.

Cuidados que a cabelereira Eula Paula de Jesus Vieira Ribeiro, 31, tem com o seu filho Abiezér, 9. Ele está com 10 kgs a mais para a sua altura e idade. "Diminuo os doces e tento fazer com que ele coma frutas", diz Eula. Também fala que o colocou no futebol e sempre que pode saí com ele para andar de bicicleta pelo bairro, como forma de incentivo.


Em destaque
Posts recentes
Tags
Nenhum tag.
Siga-nos
  • Facebook Basic Square
  • Twitter Basic Square
  • Ícone do App Instagram
bottom of page